quinta-feira, 31 de março de 2011

o nosso destino, que nos marca...

e foi com gosto e sofrimento
que se fechou um ciclo
tanto pêro e mas
tanta desculpa e culpa
tanto iluminado a justificar

e no fundo
é no fundo que estamos
somos de dramas
a nossa musica é o fado
dor e tormento é o lema

e agora todos falam
todos palpitam
todos resolvem
sobretudo os que não fazem
nada e mesmo nada

mas há lugar pr'á esperança ?
eu acho que há...
mas sempre com dor
com sofrimento
é esse o nosso destino

destino que nos marca
destino que nos limita
destino que dói
mas vamos levantar-nos
mas vamos dizer presente

quarta-feira, 30 de março de 2011

FAZIBÓKI E BLOGUIS




COM TANTA INTELECTUALIDADE QUE PASSA NO "FAZIBÓKI" E NOS "BLOGUIS", NÃO COMPREENDO COMO É QUE AINDA NÃO SE RESOLVEU ESTA "PUTA" DE CRISE...

ESTAMOS NO ETERNO "REINO DOS PALPITES"...

O PROBLEMA É QUE TUDO O QUE NORMALMENTE É SUGERIDO, COMEÇA POR RESPONDER A UMA NECESSIDADE INDIVIDUAL - DE QUEM SUGERE...

TUDO É BOM, DESDE QUE AQUELE QUE PROPÕE, SE DESENRASQUE.

FACE A ESTE ESTADO DE COISAS NÃO HAVEREMOS DE ESTAR À RASCA ?...

(pergunta e sugestão indiscreta - já repararam, os caros amigos e amigas, na quantidade de gente que dá "beijinhos internautas" quer ao presidente da câmara, quer à líder da oposição - aqui em vrsa, querem saber nomes ?? - não digo, para não ofender...)

segunda-feira, 28 de março de 2011

OS POETAS DO GUADIANA - 2

Foi uma sexta-feira para repetir e com outras personagens se possível e noutros locais, trata-se de um pequeno movimento cultural de grande interesse para as nossas terras - Ayamonte / Vila Real e porque não no futuro - outras terras do nosso Guadiana.
 ANTONIO CABRITA
 ANTONIO MIRAVENT
 ANTONIO MACHADO
 JOAQUINA MARTIN
 JOSE CRUZ
 JOSE LUIS RUA
 PEDRO TAVARES
 MANUEL GOMES
CARMEN HERRERA


O Guadiana e os poetas

Para meu contentamento
Um rio passa por Ayamonte e Vila Real
Vem de Espanha, traz talento
E, ainda… é natural.

Não separa e é união
Aqui junta as nossas cidades
É fonte de inspiração
É a razão das nossas “vaidades”.

É o Guadiana, é fonte de vida
Vida em todo o momento
Momento que é prazer
Prazer de desfrutá-lo, de o contemplar…

São guardiões que o adoram
O nosso rio de margens abertas
Com a palavra o entronizam
São os seus poetas.

António Cabrita
24/3/2011



segunda-feira, 21 de março de 2011

ENCONTRO DE POETAS DO GUADIANA




Encontro de Poetas do Guadiana



Sexta – Feira, 25 de Março de 2011


Pelas 18 horas


(19 horas em Espanha)


Biblioteca Municipal Vicente Campinas


Vila Real de Santo António






Com:


Espanhóis:


• Eladio Orta,


• Jose Luis Rua


• Carmen Herrera,


• Joaquina Martin


• Antonio Miravent






Portugueses:


• Pedro Tavares


• José Cruz


• António Machado


• Manuel Gomes


• António Cabrita

terça-feira, 8 de março de 2011

a formação e as estatísticas


in web-emprego.com


simbolo de modernidade
e consultando estatísticas
a governação implantou
tudo com solenidade
a obrigação de melhorarmos
o nível da nossa escolaridade...

gente nova, gente menos nova
vai aprender ciência
vai aprender escrita
é bom, é aliciante
ficam rápido com equivalência

só que, o sistema manda
mas não absorve
a máquina emperra
o povo reclama
isto está que ferve...

António Cabrita

segunda-feira, 7 de março de 2011

XAPA 3

HOJE E MUITO EXCEPCIONALMENTE, NÃO HÁ XAPA 3, RETOMAREMOS A EMISSÃO NA PRÓXIMA 2ªFEIRA - 15 DE MARÇO 2011, DAS 16H ÀS 18H, SEMPRE AO VIVO E COM VRSA NO CORAÇÃO, QUE TODOS SEJAM FELIZES E QUE SE DIVIRTAM NO CARNAVAL.
 

sexta-feira, 4 de março de 2011

O FADO DAS NOSSAS VIDAS, QUE É O FADO



É sexta – feira
Estou nos fados
Canta a menina
Canta a senhora
Canta o espontâneo
O público aplaude

A música e os temas
Discorrem pelas nossas vidas
Coisas do dia-a-dia
Sentimentos cantados
Uns tristes
Uns com mais acorde
Outros em bom ritmo

Satisfaz-nos a nostalgia
O amor não correspondido
A infidelidade
Mas dá-nos consolo
Cantar e ouvir - desditas

E no fim, todos
Aplaudimos
E damos gritos de apoio
É bonito, é mesmo assim
É uma forma de estar bem portuguesa
Bem nossa
Que se renova a todo momento.

António Cabrita

quarta-feira, 2 de março de 2011

A CONVERSA ESTAFADA E ARGUMENTATIVA, CONTRA A REGIONALIZAÇÃO


IN SITE ANTI BENFICA

Ontem, ouvi na SIC, o figurão do Miguel Sousa Tavares (MST), produzir toda uma série de impropérios contra a legitimidade da regionalização.
Contrapõem ao direito constitucional, uma mera obsessão - por parte de quem é a favor da regionalização, por lugares - eventualmente por não conseguir chegar a eles em Lisboa. Vale-lhe este argumento para delapidar publicamente os anseios de Algarvios, Durienses, Transmontanos, Alentejanos e tantos outros, desde sempre desprezados pelo poder central.
É um defensor "imoral" de um centralismo bacoco e esse sim "provinciano" e antiquado, no qual apenas se considera uma parte da população portuguesa, por sinal bem evidenciado pelos índices de desenvolvimento das nossas regiões do plano - Lisboa e Vale do Tejo, estão muito por cima das outras quatro.
Prefere o "escritor" que tudo se mantenha como está, com os gabinetes decisórios no Terreiro do Paço e com a nossa região a funcionar como "colónia", onde no Verão se deslocam os "pipis" da capital "a banhos", aproveita o MST para criticar o "nosso mau funcionamento", o "nosso novo-riquismo", o "nosso provincianismo" e a "nossa falta de planeamento" e outras faltas... segundo o seu "pontinho de vista".
No fundo, este senhor traduz um sentimento idiota, de que nós por cá não temos capacidade, nem massa crítica para gerirmos o nosso território e vai dai precisamos, dos "iluminados da capital" para que nos elucidem...
Quantas vezes, levamos com gente que vem ao Algarve em comissão de serviço - sem qualquer apego à região. A maioria vem para "sacar", "gozar" e abalar na melhor oportunidade, cobrando chorudos ordenados e com resultados nulos.

Até quando suportaremos Miguelitos e outros quejandos?

E sobretudo, até quando teremos paciência para aguentar esta opressão centralista que coarcta todo o nosso desenvolvimento como região e a todos os algarvios - como seres humanos, nos desqualifica e nos oprime?