sexta-feira, 25 de julho de 2014

Os "CAMARADAS" do meu partido.

Dou comigo a pensar na desfaçatez dos dirigentes e “barões” do meu partido – PSD.
Muitos deles têm estado à frente disto ao longo de muito e muitos anos, a todos os níveis, desde as autarquias até aos cargos mais elevados da nação.
Com facilidade qualquer um vem a público manifestar-se contra o poder (do partido deles e meu), lindo serviço – chamo a tal desiderato, “por um pé dentro e outro fora”.
Muitos, a nível local, onde estão há mais de 20 anos, fazem como o Presidente da Republica – o discurso do antipolítico, é fácil tal postura.
Agora, os idiotas, que como eu se dão há luta diária, que são a tropa de choque para o que vier, até quando aguentaremos esta hipocrisia, este nojo de comportamentos.
Não esperem apoios futuros, não esperem de mim grandes envolvimentos e mais se são militantes importantes e famosos – guardem isso onde bem quiserem, eu prefiro ficar na minha mediania e na minha pouca evidência.
Mas é nestas evidências, nestes individualismos, que as estrelas (umas candentes e outras nascentes) se mostram e se julgam iluminados da vida e que tudo sabem. É aqui que vale bem a pena citar e evocar Sá Carneiro, quando apelava ao espírito coletivo da militância, ao desenvolvimento em comum de ideais que servissem as pessoas no coletivo e não individualmente.
Falta muito saber defender ideias, mesmo em situações de dificuldade, mesmo em situações contraditórias, saber ter um fio condutor é fundamental.

AC
VRSA, 25-7-14

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Como está o tempo?


Como está o tempo?
Quente, como convém para a época
Com sol e bom para a praia
O bom tempo da minha terra
Do bom clima.
...
E o campo - vazio e só...
Mas bonito e em tons dourados
Quadro lindo - a nuvem solitária no horizonte
São tão fáceis de identificar as cores da minha terra:
- azul, dourado, branco e cinzento.

E eu gosto mesmo da minha terra
Praia, campo e tudo de bom
Linda a terra minha.

ac
vrsa, 23-07-14

quinta-feira, 10 de julho de 2014

e olha

falamos de tanta coisa que não entendemos, que não percebemos
mas falamos mesmo de tanta coisa
falamos de tanta coisa e ficamos iguais
mas falamos mesmo de coisas e no fundo fazemos o mesmo
e custa ouvir
e custa escutar
e custa sentir
não quero isto ou aquilo
mas e o que tenho em alternativa
não quero aquilo e outra coisa
mas e o que faço para melhorar
invoco esperança
e quem ma dá
e onde a encontro
invoco solidariedade
e quem a tem
e quem a exerce
hoje soma mais um dia
hoje conta menos um para o fim
hoje será que é diferente
já não sei
já não acredito
já não espero nada
e olha - digo-me a mim próprio
e olha, vamos aguentar-nos
e olha... 

ac
vrsa, 10.07.14