quarta-feira, 2 de março de 2011

A CONVERSA ESTAFADA E ARGUMENTATIVA, CONTRA A REGIONALIZAÇÃO


IN SITE ANTI BENFICA

Ontem, ouvi na SIC, o figurão do Miguel Sousa Tavares (MST), produzir toda uma série de impropérios contra a legitimidade da regionalização.
Contrapõem ao direito constitucional, uma mera obsessão - por parte de quem é a favor da regionalização, por lugares - eventualmente por não conseguir chegar a eles em Lisboa. Vale-lhe este argumento para delapidar publicamente os anseios de Algarvios, Durienses, Transmontanos, Alentejanos e tantos outros, desde sempre desprezados pelo poder central.
É um defensor "imoral" de um centralismo bacoco e esse sim "provinciano" e antiquado, no qual apenas se considera uma parte da população portuguesa, por sinal bem evidenciado pelos índices de desenvolvimento das nossas regiões do plano - Lisboa e Vale do Tejo, estão muito por cima das outras quatro.
Prefere o "escritor" que tudo se mantenha como está, com os gabinetes decisórios no Terreiro do Paço e com a nossa região a funcionar como "colónia", onde no Verão se deslocam os "pipis" da capital "a banhos", aproveita o MST para criticar o "nosso mau funcionamento", o "nosso novo-riquismo", o "nosso provincianismo" e a "nossa falta de planeamento" e outras faltas... segundo o seu "pontinho de vista".
No fundo, este senhor traduz um sentimento idiota, de que nós por cá não temos capacidade, nem massa crítica para gerirmos o nosso território e vai dai precisamos, dos "iluminados da capital" para que nos elucidem...
Quantas vezes, levamos com gente que vem ao Algarve em comissão de serviço - sem qualquer apego à região. A maioria vem para "sacar", "gozar" e abalar na melhor oportunidade, cobrando chorudos ordenados e com resultados nulos.

Até quando suportaremos Miguelitos e outros quejandos?

E sobretudo, até quando teremos paciência para aguentar esta opressão centralista que coarcta todo o nosso desenvolvimento como região e a todos os algarvios - como seres humanos, nos desqualifica e nos oprime?