quinta-feira, 13 de setembro de 2012

A fusão dos municipios do Baixo Guadiana


               
                Sou um apoiante de primeira hora, da fusão dos concelhos do baixo Guadiana.

                Na última sessão da Assembleia Municipal de VRSA e perante uma proposta da bancada do PS – formulada pelo Dr. João Ribeiro, não duvidei em votá-la favoravelmente. Tanto mais, que eu próprio, já por diversas ocasiões abordei este assunto.

                Confesso que não esperava, o que se tem seguido, com toda uma panóplia de comentários de pessoas que me merecem consideração e a quem sempre manifestei respeito e admiração – e em contrapartida senti-me alvo de abordagens muito pouco dignificantes.

               

                Mas falemos sobre o que se propõe (penso eu) e sobre o que se pretende (penso eu):

 

1.       Estudar a hipótese de se criar um novo concelho;

 

2.       Dar dinamismo a uma região que tem dificuldades em se transformar qualitativamente e de uma forma diferente do que se faz atualmente;

 

3.       Dar unidade territorial a todo o baixo Guadiana;

 

4.       Expressar no concreto aquilo que muitas pessoas manifestam em surdina;

 

5.       Criar valências reais – geradoras de oportunidades para toda a população:

·         Hospital,

·         Zona industrial e de negócios,

·         Dignificação de frente de mar e de rio,

·         Aproveitamento do rio Guadiana,

·         Unidade geográfica de todo o território,

·         Otimização de recursos em geral.

 

6.       Potencialização das freguesias de todo o baixo Guadiana;

 

7.       Ganhar dimensão como concelho e como sub-região algarvia.

 

                Tudo isto a ser conseguido terá que ser de acordo com uma vontade expressa de todos os atuais concelhos e das suas populações, nada deverá ser feito contra a vontade das mesmas.

                E pergunto, o que tem esta mera manifestação de intenções de antidemocrática, que direitos divinos têm certos senhores para expressarem os dislates que deitaram cá para fora.

                Alguns imaginam-se mesmo eternos, mas para isso têm outras funções para continuarem a defender os seus concelhos, sem necessitrem de ir para outros.

                E aos catedráticos da histótria, pergunto será que a mesma não admite mudanças no futuro, a ponto de sempre indicarmos os factos históricos para nada fazermos.

                Pelo meio também aparecem os imobilistas da cdu, esses então - por tacticismo político em nada mexem.

                Sou consciente do que defendo e julgo que o que pretendo é conseguir que a minha região seja melhor, eventualmente não já para mim – os prazos serão largos, mas para os meus vindouros. 
 
 
 
António Cabrita
13 de Setembro de 2012