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Que temos nós?
- De mau ou de bom – nas nossas vidas,
Que tanto nos afeta,
Sempre que pretendemos – simplesmente fazer…
Será do clima?
Será do que nos envolve?
Será que nós sobramos?
Será que nós somos imprescindíveis?
É tudo isso e nada.
É o momento atual
- De nada se questionar,
Agora tudo se questiona.
A esperança – esvai-se e dá lugar
À ansiedade… à desesperança.
A alegria, a vontade de viver,
São meros “folguedos”… já passados.
Tudo e nada,
Que é mesmo – só nada,
- Nada a fazer,
- Nada para dar.
E até quando?
Quando a mudança?
Quando o retornar da esperança?
- O ir do nada para o tudo.
António Cabrita
VRSA, 27/11/2012