Este blogue é pessoal e nele transcrevo os meus escritos, pensamentos e idéias.
sábado, 27 de abril de 2013
Para as damas do protesto
A doença de muitas, é vaginal,
a pretexto, por revolta e protesto
contra o que é hoje - Portugal,
vão no mote e no contesto...
AC
sexta-feira, 26 de abril de 2013
Minha intervenção no 25 Abril, na sessão solene em VRSA
Como representante do
PSD – nesta cerimónia, é com muita honra que vos saúdo, neste dia tão marcante
para todos nós.
De 25 De Abril de 74 a 25
de Abril de 2013,
São 39 anos que se
cumprem.
São várias gerações
envolvidas.
É um tempo largo, no
qual já se viveram muitas alegrias e tristezas.
É um tempo largo, onde
houve alguns tempos de reconciliação, mas também - muitos de desunião.
Muitos momentos bons –
sim.
Mas também – maus.
Com épocas de muito
queixume, de pouca cidadania, muito individualismo e sem consideração pelos
outros – tudo muito escondido debaixo de grandes “bandeiras” e orientado por azimutes,
que apontam a falsos paraísos e idílicas paragens…
Actualmente - há gente
indignada, mas também - muitos excluídos, dessa indignação – que são mesmo
excluídos, pelo facto de terem outra forma de pensar…
Hoje - vivemos um tempo,
em que se canta ou não se canta - o "Grândola, Vila Morena".
Em que se usa ou não se usa o
“Cravo Vermelho”.
Parece mesmo, que quem
não canta e não usa cravo:
- É mau cidadão, não é um verdadeiro português e quer o mal de
todos...
Isto só por si - tem um
forte motivo de injustiça.
Eu, que sou dos que não
cantam, pergunto aos “cantores” – se têm noção, do que estão a fazer…?
-
Até parece, que a bondade está com os “cantores” e a malvadez nos outros...
E
tenho que dizer que há símbolos… que são “propriedade indevida” de uns quantos.
-
Porquê?
Alguém,
algum dia - a isto responderá...
Há
figuras - e até mais, que figuras - diria mesmo - figurões, que deveriam ter -
por obrigação e conduta, uma atitude mais pedagógica e compreensiva.
Assim
não o fazem e pelo contrário - têm prazer em ”incendiar”, a situação, incentivando
ódios entre todos…
Mas, não me excluam,
nem a mim, nem aos que pensam como eu, pois nem sou menos português, nem
defendo menos o 25 de Abril.
Muitos dos componentes
- do "dito - bom povo português”, com toda a facilidade, falam dos
outros...
Dificilmente - falam de
si próprios, dos seus defeitos...
Em geral - atiram a
pedra e rapidamente escondem a mão...
Sou de um tempo, em que
assumir que não era de esquerda, era um verdadeiro acto de coragem.
– Vila
Real de Santo António - é paradigma desta constatação.
Sou de um tempo, em que
ter gostos culturais, parecia um exclusivo da esquerda.
Sou de um tempo, em que quem era inteligente e detentor da
razão, era de esquerda – os outros, não entendiam, a “evolução” da sociedade (ou algo assim parecido) …
Sou de um tempo, em que quem tinha preocupações sociais, era
de esquerda.
Esse tempo, para mim e para
muitos, foi um tempo de tremenda incompreensão.
Esse tempo - foi de
tremenda injustiça, para muita gente - onde me incluo.
Esse tempo, com o
passar do tempo modificou-se, digamos que houve mais tolerância e compreensão –
imperou a democracia.
Felizmente com a realidade que temos - com o nosso executivo
municipal, desmentem-se todos estes dogmas.
Deixo aqui um forte agradecimento à acção de Luís Gomes e à
sua equipa, pela forma como enfrentam e como tratam os problemas sociais da
nossa terra e outros - com uma verdadeira política social, que dá resposta aos
mais carenciados e á população em geral.
O Estado Social -
existe mesmo, em VRSA e desmistifica argumentos.
Temos que contrariar,
os que querem a volta do velho tempo, em momentos recentes e outros que virão...
A Democracia, o direito
à diferença assim o exigem.
Julgo
- ser fundamental, afastar as ondas de choque que correm na sociedade
portuguesa, nesta ocasião o diálogo é
crucial.
Seria
bom, que todos fizessem um pouco de introspecção, antes de começarem a verter “certezas”.
Que
se pense - não no que pedir, mas sim no que se pode dar, os tempos ainda que
doam a todos, são de sacrifícios e temos que deixar de apontar culpados - temos
que olhar em frente e não para trás.
Deixo um apelo - o
momento que vivemos, deverá ser de verdadeira união, chega de situações
estanque, de divisões, de opiniões extremas, só juntos conseguiremos sair das
dificuldades por que passamos e só assim concretizaremos horizontes diferentes
dos actuais.
De que serve reclamar
de direitos, para os quais sei, que não há condições objectivas - para os concretizar.
Criemos antes a riqueza,
que nos permita sermos mais nós e menos o que outros querem.
Ganhemos a confiança
necessária – neste mundo globalizado, para provarmos, que os Portugueses são
capazes.
Lutemos pois, por um
Portugal diferente, Democrático e onde todos, mas todos, tenham lugar - que nos
sirva de lição os 39 anos de DEMOCRACIA.
Deixo-vos um poema, que
tem a ver com a nossa terra, com o nosso Rio e com os horizontes de esperança pelo
que tanto ansiamos:
Sou de água
Barrenta,
Para os tempos, que correm.
Sou de água
Límpida e azul,
Para os tempos, que espero.
Sou de água
Porque nada tenho,
Mas transporto…
Sou de água
Porque o que tenho,
É sal…
Sou de água
Porque mantenho
A minha liberdade
Sou de água
Porque quero mudar
O que está mal…
Viva
o 25 de Abril – que restaurou a Democracia.
Viva VRSA
Viva
PORTUGAL
António Cabrita
25 de Abril de 2013
CCAntº Aleixo
VRSA
António Cabrita
25 de Abril de 2013
CCAntº Aleixo
VRSA
domingo, 21 de abril de 2013
em dia de jogo
tarde quente
tarde a puxar p'ró verão
tarde de arrastar
tarde de esperar
...infelizmente e tão só
pela bola - mais logo.
terça-feira, 9 de abril de 2013
ladainha do desprezo
Que se
besuntem os lãzudos
Que se
fartem os camelos
Que se lixem
os brutos
Que se
enganem os espertos
Este país é
de loucos
Este país é
para poucos
Este país é
descomunal
Este país é
Portugal
Terra de
sabichões
Terra de inteligentes
Terra de
clientes
Terra de
comilões
Gente
vaidosa
Gente sem
lei
Gente sem
princípios
Gente ruim e
cheia de vícios…
Ainda que me
custe
Ainda que não queira
Ainda que não queira
Ainda que
torça o nariz
Infelizmente
– este é o meu país…
António
Cabrita
VRSA, 9-4-2013
VRSA, 9-4-2013
domingo, 7 de abril de 2013
e agora pessoal... ?
Face à realidade que temos - os grandes democratas, deste "pais de faz de conta", invocam direitos e obrigações...
O facto concreto, é que a 7ª avaliação não está concluida e a tranche que está para vir, por enquanto não vem.
Trocando por miudos, o pessoal corre o risco de não receber...
E os "cromos" assobiam e tudo numa boa...
As pessoas imaginam que alguém resolverá - pode que desta não se resolva...
O Seguro (de nome) até já se oferece para 1º ministro, é caso para dizer vai mas é já... "endando"...
Que Deus nos proteja e ajude.
AC
O facto concreto, é que a 7ª avaliação não está concluida e a tranche que está para vir, por enquanto não vem.
Trocando por miudos, o pessoal corre o risco de não receber...
E os "cromos" assobiam e tudo numa boa...
As pessoas imaginam que alguém resolverá - pode que desta não se resolva...
O Seguro (de nome) até já se oferece para 1º ministro, é caso para dizer vai mas é já... "endando"...
Que Deus nos proteja e ajude.
AC
segunda-feira, 1 de abril de 2013
O dia 1 de Abril
O dia 1 de Abril, sempre representou - para mim, qualquer coisa de mágico.
Mais do que o dia das mentiras, trata-se de pensar positivo, de pensar que pode haver mais qualquer coisa. Não me recordo de inventar nada para o lado da negação, do mau. Sempre contei ou disse ou inventei, histórias que traziam algo de bom, de espírito optimista.
Tudo isto vale, não pela mentira em si, mas sim pela hipótese de pensarmos que há esperança, num futuro melhor no desanuviar das relações entre as pessoas, no prosseguir o trilho das concretizações positivas.
É por tudo isto, que eu acredito no 1 de Abril, no bom clima de confiança que pode criar.
VRSA, 1 de Abril de 2013
António Cabrita
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