Imaginando o
que será
O amanhã e
faço planos.
Defino
directivas, acento
Ideias e
acredito poder
Melhorar, a
minha existência.
Chega-me por fim o sono,
Chega-me por fim o sono,
Estou
cansado, deito-me,
Durmo mal e
eis que surgem
Os
pensamentos habituais
Os planos de
antes, começam
A ser destruídos,
o bom passa
A mau e
pronto vem a insónia.
Sento-me na cama, ligo a televisão,
Sento-me na cama, ligo a televisão,
Claras
notícias e escuras realidades,
Que
invariavelmente,
Falam da crise,
Dos mercados,
Das greves e
da fome…
Não durmo,
mas tento,
Tento sonhar,
tento imaginar
Algo bom,
durmo mais um pouco
E pronto de
novo … desperto…
E assim, de
tentativa em tentativa
Chega a
manhã,
Ainda que tenha
mal descansado
… Venha o
dia e siga a vida.
Invariavelmente
a sequência dura que vivemos.
António
Cabrita
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