sexta-feira, 25 de julho de 2014

Os "CAMARADAS" do meu partido.

Dou comigo a pensar na desfaçatez dos dirigentes e “barões” do meu partido – PSD.
Muitos deles têm estado à frente disto ao longo de muito e muitos anos, a todos os níveis, desde as autarquias até aos cargos mais elevados da nação.
Com facilidade qualquer um vem a público manifestar-se contra o poder (do partido deles e meu), lindo serviço – chamo a tal desiderato, “por um pé dentro e outro fora”.
Muitos, a nível local, onde estão há mais de 20 anos, fazem como o Presidente da Republica – o discurso do antipolítico, é fácil tal postura.
Agora, os idiotas, que como eu se dão há luta diária, que são a tropa de choque para o que vier, até quando aguentaremos esta hipocrisia, este nojo de comportamentos.
Não esperem apoios futuros, não esperem de mim grandes envolvimentos e mais se são militantes importantes e famosos – guardem isso onde bem quiserem, eu prefiro ficar na minha mediania e na minha pouca evidência.
Mas é nestas evidências, nestes individualismos, que as estrelas (umas candentes e outras nascentes) se mostram e se julgam iluminados da vida e que tudo sabem. É aqui que vale bem a pena citar e evocar Sá Carneiro, quando apelava ao espírito coletivo da militância, ao desenvolvimento em comum de ideais que servissem as pessoas no coletivo e não individualmente.
Falta muito saber defender ideias, mesmo em situações de dificuldade, mesmo em situações contraditórias, saber ter um fio condutor é fundamental.

AC
VRSA, 25-7-14