in Jornal do Algarve, edição de 2 de Novembro de 2017
Este dislate, que alguns invocam de que “já passou, pois o tempo é outro”, comigo não cola de todo. Quem o faz, está a esquecer-se das ofensas proferidas, do que se mentiu, das desqualificações produzidas e tudo sempre de forma infundada e desrespeitando a nossa dignidade.
Terei – julgo eu, boa capacidade para perdoar, mas também tenho uma memória muito grande, que não me permite esquecer.
Ainda que os fins, nem sempre justifiquem os meios, mesmo assim, Vila Real de Santo António (VRSA), por força de eleições e de outras coisas que não vêm a caso, foi “varrida” por uma onda de barbaridades e de “diz-se, diz-se” tremendamente insultante e ordinária.
Agora e voltando ao “já passou”, alguns reaproximam-se, pedindo descaradamente concretizações, que de mim não dependem. Não sou propriamente pessoa de ter boa cara para todos, nem sou aquilo a que se chama “ser politicamente correcto” e mais, não tenho responsabilidades políticas locais que me obriguem a ser “bonzinho”.
Como tal, essas pessoas podem bem passar a meu lado que para mim não existem, não lhes ligo, não quero nada com elas.
ACABOU, mas acabou mesmo, sendo extensivo a herdeiras e herdeiros e podem guardar, bem guardado e onde bem entenderem, tudo o que têm ou presumem que têm. E se são amigos ou amigas de familiares meus, cá para mim bate igual, temos pena, já foram.
Um episódio que nunca esquecerei, por mais anos que viva, é o que vivi uma certa noite, no ginásio dos Bombeiros em VRSA, numa sessão da Assembleia Municipal, onde determinadas pessoas exacerbaram de poderes que não têm para acusarem, ofenderem, fazerem chacota de deputados municipais, que estavam ali apenas para exercerem o mandato para o qual foram eleitos pelo povo, em eleições livres e democráticas.
Bem assim, como também não penso esquecer o que determinadas pessoas e um em particular, foram escrevendo e dizendo a meu respeito, tendo como pretexto escritos de perfis falsos que nunca foram meus, nas redes sociais. Esquecem-se que eu, o que tenho que dizer, faço-o frontalmente e sem “escudos protectores”.
Por mim já podem ser os melhores empresários, os melhores professores, os melhores imobiliários, os melhores informáticos, tudo o que forem de melhores, para mim ACABOU, IGNORÂNCIA TOTAL.
E termino citando o meu saudoso professor e grande amigo, o Professor Doutor António Rosa Mendes:
- “Daqui para a frente, não penso perder nem mais um segundo, com gente de tão ignóbil existência - criaturas infames, de existência medíocre”.
Bom dia.
ac/vrsa
28.10.17