Gosto tanto
de estúpidos.
Mas também
gosto de bestas,
sobretudo
daquelas que são verdadeiros animais.
E o que
dizer dos alarves
e dos
convencidos.
Ora e porque
não falar das cavalgaduras,
que só sabem
ver para um lado.
A minha
terra está transformada num ninho
para toda
esta fauna.
A minha
terra é imutável, nela nada se transforma,
Nem pode,
dois ou três não querem e mandam e controlam.
Tudo é bom e
os que por cá estão são os melhores do mundo.
São os
melhores, civicamente, culturalmente, profissionalmente,
aqui tudo, mas tudo é bom.
aqui tudo, mas tudo é bom.
Se falamos
de bola estamos entre os melhores não de Portugal,
nem da
Europa, mas sim do Mundo inteiro, inteirinho…
olaricas,
ticas, ticas e viva o meu povinho.
Se falarmos
de atum, quem não sabe de atum,
todos sabem, todos palpitam, todos são bons,
todos sabem, todos palpitam, todos são bons,
quem não
esteve “toda uma vida” ligado ao mesmo..
E lá vem a
banda, parrachimbom, parrachimbom
trambombom.
Com a guitarra e trim trim, trintom
sonsinho
bom.
E clac,
clac, clac, se vá de gaita e trac/trac…
E o povo
saiu para a cidade, para dar palmas e celebrar
É tempo de
cantar e amar - se é que há, por cá?
Mas lá que
somos mesmo bons, somos mesmo.
E tudo
sabemos, lá isso sabemos.
E até somos
– alguns amarelinhos e gostamos de atum.
E para ti
forca ou porca, porca ou forca, um grandessíssimo pum.
E repum pum
catra pum pum pum
(chupa ai
camelo e companhia)
Enforca-te
mó e bem que não fazes falta,
até já, pois é mesmo assim, plim cataplim.
até já, pois é mesmo assim, plim cataplim.
ac/vrsa –
10.02.18