terça-feira, 10 de julho de 2018

Mi tierra, la mia… ai terra amada, ingrata madrasta… Ver-te e ir, ir sem voltar.


Gosto tanto de estúpidos.
Mas também gosto de bestas,
sobretudo daquelas que são verdadeiros animais.
E o que dizer dos alarves
e dos convencidos.
Ora e porque não falar das cavalgaduras,
que só sabem ver para um lado.

A minha terra está transformada num ninho
para toda esta fauna.
A minha terra é imutável, nela nada se transforma,
Nem pode, dois ou três não querem e mandam e controlam.
Tudo é bom e os que por cá estão são os melhores do mundo.
São os melhores, civicamente, culturalmente, profissionalmente,
aqui tudo, mas tudo é bom.

Se falamos de bola estamos entre os melhores não de Portugal,
nem da Europa, mas sim do Mundo inteiro, inteirinho…
olaricas, ticas, ticas e viva o meu povinho.
Se falarmos de atum, quem não sabe de atum,
todos sabem, todos palpitam, todos são bons,
quem não esteve “toda uma vida” ligado ao mesmo..

E lá vem a banda, parrachimbom, parrachimbom
trambombom. Com a guitarra e trim trim, trintom
sonsinho bom.
E clac, clac, clac, se vá de gaita e trac/trac…
E o povo saiu para a cidade, para dar palmas e celebrar
É tempo de cantar e amar - se é que há, por cá?

Mas lá que somos mesmo bons, somos mesmo.
E tudo sabemos, lá isso sabemos.
E até somos – alguns amarelinhos e gostamos de atum.
E para ti forca ou porca, porca ou forca, um grandessíssimo pum.
E repum pum catra pum pum pum
(chupa ai camelo e companhia)
Enforca-te mó e bem que não fazes falta,
até já, pois é mesmo assim, plim cataplim.

ac/vrsa – 10.02.18