quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Os desenrascados, os espertos e os borlistas...

photo by ac


Nestes dias quentes de Verão - com as ondas de calor, também aparece por estas nossas bandas, uma “fauna” muito interessante, que se junta à existente. O espírito mais mesquinho – de muitos, vem ao de cima.
Vêm os “desenrascados”, os quais muitas vezes, para a boa resolução dos seus problemas, bem prejudicam os outros. Vejamos os “primos “ que se “colam” nitidamente entre nós – sem pagar nada, com roulottes, carrinhas, tendas em lugares proibidos, que estacionam em qualquer sítio, que pisam tudo, que fazem todo o tipo de lixo, no fundo que estragam…
É para estes, que alguns de nós, ainda temos contemplações e se admite e se discute que se cobre, ou não, taxas de estacionamento. Eu cá por mim - cobrava-lhes, à entrada do concelho de VRSA, uma taxa diária de estadia e ponto.
Conto-vos um caso concreto:
- Um casal de meia-idade, está estacionado e a viver – em férias, numa carrinha comercial, há uma semana, num dos parques de estacionamento da Manta Rota, junto a um dos chuveiros e lava-pés – dá jeito, dirão eles… há e a sanita, claro está - é nas dunas, ali a um "passinho"…
Mas também há os “espertos”, os quais proliferam essencialmente em zona chic, são tipos que vêm de sítios da treta e que por cá aparecem com ares de grandes senhores e que se referem a tudo, tudo sabendo e dando grandes “palpites” e que têm – eles, a pura convicção de que são vitais para nós e para nossa sobrevivência.
E há ainda uma outra categoria – os “borlistas”, os tais que se colam em tudo, confesso que não sei como, mas o que é um facto é que eles lá estão sempre. Uns porque são pseudo-vip’s, outros porque e porque e porque…
Pois é, são os custos do nosso turismo, há que ter paciência – dizem alguns, eu cá por mim adopto um procedimento fundamental – ignoro-os, mas sou de opinião de que não devemos ter meios-termos, que paguem e na justa medida em que todos pagamos.
Enfim, como estes todos, há muitos e não são só portugueses…
António Cabrita