Fusão dos municípios do Baixo Guadiana é uma ideia “estapafúrdia”
Assembleia municipal de Castro Marim
insurge-se contra proposta do PS de VRSA.
Os deputados municipais de Castro Marim votaram
por unanimidade, na semana passada, uma moção de protesto e de indignação,
apresentada pelo PSD, contra a proposta do PS de Vila Real de Santo António, que
defende a fusão dos três municípios do Baixo Guadiana.
Depois do coro de protestos contra esta proposta,
nomeadamente por parte dos autarcas de Castro Marim e Alcoutim, é agora a vez de
a assembleia municipal de Castro Marim considerar a mesma “estapafúrdia e
despida de qualquer sentido”.
Recorde-se que, no final de agosto, o Partido
Socialista de Vila Real de Santo António recomendou ao Governo a fusão daquele
município com Castro Marim e Alcoutim, uma proposta que viria a ser aprovada
pela assembleia municipal de Vila Real de Santo António.
“A assembleia municipal de VRSA foi longe de mais
ao ter votado a proposta do PS”, critica a moção do PSD, aprovada por
unanimidade.
“Que se saiba, os eleitos nas autarquias dos dois
concelhos visados, muito menos os castromarinenses ou os alcoutenejos não
atribuíram qualquer mandato ao PS e à assembleia municipal de VRSA, para
decidirem sobre o futuro do seu território”, lê-se no documento.
A moção vai mais longe ao referir que não se deve
fundir a identidade e a história de dois concelhos com 500 anos de diferença do
concelho de VRSA, “com a justificação estafada, que é para combater a crise
económica existente nos mesmos ou por causa dos laços familiares, das tradições
e do grande rio do Sul, que banha o Baixo Guadiana”.
De acordo com os sociais-democratas de Castro
Marim, a proposta dos socialistas de VRSA pretende apenas “abocanhar a
identidade e a história dos concelhos de Castro Marim e Alcoutim”.
in Jornal do Algarve, VRSA, 4 de Outubro de 2012
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Meu Comentário:
Mas alguém, alguma vez disse, que queria o que quer fosse?
Quem anda a lançar "atoardas" sobre este assunto?
Isto não terá a ver com a manutenção exarcebada de "penachos" e resolve-se assim com um NÃO - puro e duro.
E a linguagem que é usada...
O que dirão as populações - verdadeiramente, sobre este assunto ?
Porquê tantos "medos" e "tabús"?