domingo, 7 de outubro de 2012

ainda a fusão dos concelhos...


Fusão dos municípios do Baixo Guadiana é uma ideia “estapafúrdia”


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Assembleia municipal de Castro Marim insurge-se contra proposta do PS de VRSA.
Os deputados municipais de Castro Marim votaram por unanimidade, na semana passada, uma moção de protesto e de indignação, apresentada pelo PSD, contra a proposta do PS de Vila Real de Santo António, que defende a fusão dos três municípios do Baixo Guadiana.
Depois do coro de protestos contra esta proposta, nomeadamente por parte dos autarcas de Castro Marim e Alcoutim, é agora a vez de a assembleia municipal de Castro Marim considerar a mesma “estapafúrdia e despida de qualquer sentido”.
Recorde-se que, no final de agosto, o Partido Socialista de Vila Real de Santo António recomendou ao Governo a fusão daquele município com Castro Marim e Alcoutim, uma proposta que viria a ser aprovada pela assembleia municipal de Vila Real de Santo António.
“A assembleia municipal de VRSA foi longe de mais ao ter votado a proposta do PS”, critica a moção do PSD, aprovada por unanimidade.
“Que se saiba, os eleitos nas autarquias dos dois concelhos visados, muito menos os castromarinenses ou os alcoutenejos não atribuíram qualquer mandato ao PS e à assembleia municipal de VRSA, para decidirem sobre o futuro do seu território”, lê-se no documento.
A moção vai mais longe ao referir que não se deve fundir a identidade e a história de dois concelhos com 500 anos de diferença do concelho de VRSA, “com a justificação estafada, que é para combater a crise económica existente nos mesmos ou por causa dos laços familiares, das tradições e do grande rio do Sul, que banha o Baixo Guadiana”.
De acordo com os sociais-democratas de Castro Marim, a proposta dos socialistas de VRSA pretende apenas “abocanhar a identidade e a história dos concelhos de Castro Marim e Alcoutim”.

in Jornal do Algarve, VRSA, 4 de Outubro de 2012
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Meu Comentário:

Mas alguém, alguma vez disse, que queria o que quer fosse?
Quem anda a lançar "atoardas" sobre este assunto?
Isto não terá a ver com a manutenção exarcebada de "penachos" e resolve-se assim com um NÃO - puro e duro.
E a linguagem que é usada...
O que dirão as populações - verdadeiramente, sobre este assunto ?
Porquê tantos "medos" e "tabús"?