Ao que parece, será hoje dia de aniversário da confraria do atum, entidade constituída em Vila Real de Santo António (VRSA), por um grupo de vila-realenses e alguns tavirenses (que por arrasto e outras coisas… também vieram).
Sendo o atum – em todas as suas vertentes, um elemento identificador das vivências e tradições pombalinas, o mero pretexto de se criar algo foi determinante para o sucesso, mas à boa maneira de cá o entusiamo inicial rapidamente se escoa – por “funil apertado”.
A confraria quis fazer coisas que não cumpre – de tal maneira que foi excluída da Federação das Confrarias Gastronómicas, não pagou quotas, não participou em eventos e por ai fora…
A confraria deveria anualmente realizar o que se designa por capítulo - coisa que já não se faz há dois anos…
Alguns confrades, imaginam a mesma, como sendo, mais uma tertúlia “copo fónica” e de “má-língua”, do que o espaço para difundir e enaltecer a gastronomia de tudo o que tem que ver com o atum e desconhecem por completo o que é o funcionamento de uma entidade de este tipo - recusam-se a participar em eventos fora de VRSA – “cá, já sabemos tudo…”.
Sendo assim, eu como Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Confraria Gastronómica do Atum de VRSA, não tenho motivos para comemorações e convido todos os confrades e amigos a refletirem sobre o que pretendemos para o futuro.
Deixo uma última referência - por mim a CONFRARIA nunca acabará, mas para tal muito terá que mudar.
Manta Rota, 27.10.2012
António Cabrita