quinta-feira, 3 de junho de 2010

A alegria do alegre poeta e a valente estupidez do parvo santanete



Já noutra ocasião, me referi a duas figuras, que com frequência marcam a pauta da nossa vida política:
- Manuel Alegre e Santana Lopes.
Ambos têm uma apetência tremenda para o mediatismo dos jornais. A pretexto da independência "deles", fazem o que querem e lhes apetece e julgam os outros precisamente pelo contrário do que fazem, vão mais longe – exigem sempre e sobretudo choram e muito.
Santana - estupidamente, vem criticar o Presidente da República, pelo facto de o mesmo ter publicado a lei dos casamentos entre homossexuais - mero expediente, para ter tema e prestar declarações à imprensa - que o adora, pois dedica-lhe horas de antena e páginas.
O "Pedrito" vai mais longe, indica que este facto faz com que não dê o seu apoio a Cavaco - se calhar está a "adiantar-se", para ser candidato...de alguma "direita".
Alegre, em entrevista na RTP 1, convida (não diz “ordena”, por mero acaso), o Presidente da Republica a dizer que será candidato a um segundo mandato - como se a agenda fosse dele e pior - insinuando, que o nosso primeiro dignitário, poderá fazer aproveitamentos eleitorais do cargo que ocupa.
Julgo que uma personalidade, como o Professor Cavaco Silva, está muito por cima destas personagens de opereta, que de actos reais, apenas têm "teatralidades inúteis".
São estes cidadãos e outros da mesma índole, que ao longo dos anos que levamos de democracia, muito têm contribuído para o seu descrédito (pese embora tanto a invocarem) e afastam as pessoas das situações mais difíceis e contribuem para a tomada de orientações sempre diferentes do que seria o ideal.
Escrevi noutro artigo:

há pouco rigor no que se diz,
todos somos especialistas de tudo...
e de nada...porque no fundo...
nada sabemos de nada.

Estes dois senhores são o paradigma desta expressão - procuremos encontrar neles, intervenções concretas e concisas, para além das meras generalidades…
Alegre, sempre com a conversa batida do "povo de esquerda" é pouco mais que um "bom poeta", como diz o seu camarada - Vitor Ramalho.
Santana é um “bom vivant”, que vai passando pela vida sempre na crista da onda.

Espero pois, muita frieza e muito realismo - nas Presidenciais, não desperdicemos o pouco que nos resta de gente boa, que Cavaco Silva seja reeleito e Alegre e Santana que se dediquem à caça e à pesca…