Encerra hoje, um ano de muita actividade - desta instituição desportiva de grande nobreza, com uma fortíssima intervenção social no concelho e na região - o nosso Lusitano.
Ano de realizações, ano de boas ilusões – umas concretizadas, outras não. Felizmente, foram mais as que se concretizaram, e tenho a certeza, que as outras, no futuro terão bom fim.
A família lusitanista dá hoje – aqui, uma prova muito forte das suas potencialidades e mostra, que os clubes se fazem a partir da base da pirâmide e não pelo vértice.
Julgo que num espaço de tempo normal, poderemos aspirar a algo de grandioso, saibamos ter a paciência suficiente para se concretizar esse desiderato.
As nossas estruturas desportivas e administrativas são consistentes, adequadas, pois temos um valor único e insubstituível, que são todos os nossos atletas – desde a psicomotricidade até aos veteranos, somos sem sombra de dúvidas um clube de praticantes e não de assistentes – o que se prova com o facto de termos equipas em todos os escalões.
Vivemos tempos de crise económica e financeira, a qual não nos passa ao lado, por isso, é tempo de todos colaborarmos, de ajudarmos - sem segundos interesses e, atrevo-me a dizer – desinteressadamente.
Sempre considerei que o clube, para além dos seus corpos sociais e em particular – da sua Direcção, será aquilo que os seus sócios quiserem e dai que é importante que não se peça o impossível e o inalcançável, há que continuar a avançar com os pés bem assentes no chão, sem as aventuras de outros tempos e com objectivos atingíveis e enquadráveis na nossa realidade.
Louvo o esforço, de todos os que acompanham a actividade diariamente e faço-o na figura do nosso Presidente – Miguel Varinhos, para quem peço uma forte salva de palmas.
Faço votos para que o próximo ano nos traga novas conquistas e que nos leve a patamares desportivos superiores – mas repito, sem ansiedades e com muita tranquilidade.
Deixo-vos um poema:
Lusitano de glória
Glória e esforço
Esforço desportivo
Desportivo puro
Vitórias e derrotas
Realidades que se aceitam
Em frente sem batotas
Os puros não se amedrontam
Boa noite minha gente
Acabo a minha intervenção
Já há quem não me aguente
Mas, viva o Lusitano CAMPEÃO.