Este blogue é pessoal e nele transcrevo os meus escritos, pensamentos e idéias.
terça-feira, 7 de abril de 2009
o estado da educação - uma contribuição para o debate
in google - O Guadiana, porque a educação é um rio que não para de correr, temos é que lhe tomar o curso.
Na sequência do post anterior, acabei de receber um contributo de um familiar que vive em Lisboa:
-"Caro primo António.
Sabes tu e sei eu que nesta vida é muito mais fácil criticar que fazer, e daí o vasto número de “opinion makers” que abundam e felizmente no nosso país.
Contudo parece-me que no domínio da educação o trabalho que o Governo do José Sócrates está a fazer é globalmente positivo.
Sabemos nós quanto por vezes, e mesmo no plano individual é complicado mudar procedimentos e formas de actuação, pois o ser humano rapidamente se habitua a rotinas e é muito complicado explicar às pessoas que hoje já não devem fazer as coisas como faziam ontem e há 10 ou 20 anos atrás mas que devem fazê-lo de um modo diferente ou seja temos de evoluir.
Concluindo encontro no Ministério da Educação um saldo claramente positivo em termos de acção governativa:
1º Os anos lectivos com este Governo começam dentro dos prazos fixados. Já se esqueceram das trapalhadas nesta matéria do Governo do Sr. Dr Lopes?
2º O Magalhães é claramente um caso de sucesso, e por poucas palavras traduz-se na democratização e alargamento a toda a população da sociedade da informação (acesso á informática e Internet);
3º Por último e sendo a avaliação dos professores uma das medidas de bandeira deste Governo gostava meu caro e amigo primo António que me explicasses que de facto os professores são uns seres superiores e diferentes da generalidade da população, na medida em que não podem ser avaliados (todo o profissional é hoje em dia avaliado e confrontado com pressões brutais em especial no sector privado), ou então são eles que tem de definir os critérios de avaliação. Ao que me parece eles tem um patrão que é o Ministério da Educação, contudo não o respeitam mas exigem respeito dos alunos. Será que não estamos perante um contra-senso?
Um abraço.
Jorge Estevinha
Isto que o meu primo diz é tudo muito correcto, mas e a contestação que grassa em todo o país...
A resposta que a ministra dá é sempre a mesma, assobia para o lado e segue ...
E se no privado há pressões brutais, então ora bolas - queres o mesmo no publico ?
Julgo que um pouco de diálogo não fazia mal.
Boa noite e obrigado pelo contributo.
António Cabrita